O polêmico Paulo Francis.
Independentemente das duas posições ideológicas (esquerda e liberalismo) por ele assumidas durante a sua carreira, Francis era um estilista jornalístico consumado e um grande divulgador de idéias - o que certamente aumentou sua importância, especialmente em sua fase esquerdista e num país como o Brasil da década de 60, intelectualmente provinciano e sempre atrasado na recepção de idéias em relação aos países desenvolvidos, onde até o conhecimento da língua inglesa era reduzido. O amor de Francis pela alta cultura era genuíno, assim como o fato de que seu objetivo declarado foi encorajar leitores inteligentes a pensar por conta própria, e qualquer análise honesta sobre a obra de Paulo Francis tem que considerar esse fato.
A carreira de Francis coincide com um período em que o jornalismo brasileiro, de um instrumento de discussão de idéias, transformou-se num negócio midiático, e os jornalistas deixaram de ser tidos como intelectuais para serem meros profissionais especializados ou personalidades de mídia. Sem dúvida alguma, Francis morreu no auge da carreira como o jornalista mais lido e comentado do país - mas menos como um intelectual do que como um entertainer.
A carreira de Francis coincide com um período em que o jornalismo brasileiro, de um instrumento de discussão de idéias, transformou-se num negócio midiático, e os jornalistas deixaram de ser tidos como intelectuais para serem meros profissionais especializados ou personalidades de mídia. Sem dúvida alguma, Francis morreu no auge da carreira como o jornalista mais lido e comentado do país - mas menos como um intelectual do que como um entertainer.
O vídeo é curto, mas bem engraçado:
Vídeo sobre a sua vida e morte...
A dica do vídeo foi dada pelo amigo Sandro Pizzo e o texto é do Wikipédia.
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