Em 22 de junho, escutas da Operação Aquarela, da Policia Federal, pegaram em cheio o senador Joaquim Roriz, que aparece negociando a partilha de R$2,2 milhões com o ex-presidente do Banco de Brasília (BRB) Tarcísio Franklin de Moura. Após investigações da Operação Aquarela, Moura foi preso, sob suspeita de comandar um esquema de desvio de dinheiro de cartões de crédito que chega a R$ 50 milhões. Na operação, foram presas 19 pessoas em Brasília e São Paulo.O senador atribuiu as acusações aos adversários políticos. "Estão tentando muito cedo iniciar o processo político de 2010. A eleição para os meus adversários já começou", disse. Roriz aproveitou a tribuna para defender o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que não estava no plenário durante o discurso.
"A imprensa quando quer, massacra, destrói. Veja o que está acontecendo com nosso amigo, o presidente dessa casa. Será que é justo tanta maldade?", questionou. Renan responde a processo no Conselho de Ética por quebra de decoro parlamentar. É acusado de ter despesas pagas por um lobista da empreiteira Mendes Júnior.
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