A nova geração do Fiesta vem dando o que falar em blogs e sites automotivos do mundo inteiro. Primeiro porque o carro ficou muito bonito. Suas formas preservaram quase intactas as linhas do conceito Verve, tanto por fora quanto por dentro. Segundo porque a Ford anunciou que o modelo foi feito para ser o compacto da marca em todo o globo, ou seja, será vendido na Europa, na Ásia, nas Américas (Estados Unidos incluso) e até na Austrália. Os brasileiros, acostumados a ficar para trás em termos de lançamentos mundiais, já começaram a se questionar: "Esse carro virá para o Brasil?" Sim, virá. Mas só em 2010. Li nos blogs alguns comentários que diziam que o Fiesta tinha crescido e ficado sofisticado demais, e que por isso não teria chances de ser "Made in Brazil". Não é verdade: a nova geração do compacto manteve a mesma distância entre eixos do atual (2,49 m), ficou cerca de 20 cm menor em comprimento (3,69 m contra 3,90 m), perdeu 2 cm em largura (1,65 m ante 1,67 m) e baixou 7 cm em altura (1,38 m no novo, 1,45 no atual). Ele não seguiu a "regra" de crescimento da nova geração de compactos, como o Fiat Punto, que superou a barreira dos 4 m de comprimento. Pelo contrário. O novo Fiesta tem a mesma filosofia do Mazda 2, do qual herda a plataforma: ser um carro compacto e leve, para atingir bons níveis de desempenho e, principalmente, economia.
A produção na fábrica de Camaçari (BA) começará em 2010, como noticiado na edição de março da Autoesporte. E ainda não foi decidido se fabricaremos a versão sedã para exportar aos Estados Unidos. Mas, ao que tudo indica, a Ford mexicana deverá ganhar essa concorrência, deixando a fábrica brasileira responsável pela produção do hatch quatro portas e do sedã para o mercado interno e Mercosul.
Fonte: Blog da Revista Autoinforme.
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